segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A corrupção no Brasil


Quando será que veremos o fim da corrupção no Brasil? Resposta difícil. O caso "Arruda" é só mais um dentre vários outros que entrarão para o compêndio desta triste prática em nosso país. E isto mais por conta das roupas de baixo, meias e cuecas, das "vossas excelências" envolvidas no escândalo que pela indignação do ato em sí. Afinal, já estamos acostumados com isto, não nos sensibiliza mais uma maracutaia aqui ou outra ali, no país do "jeitinho" quem nunca ouviu que política é isso mesmo? Que isso é normal?

Entendo que não! Não considero usurpar o dinheiro público nem se quer aceitável, quanto mais normal . É preciso acordarmos deste sono da omissão, deste estado de letargia coletiva no qual nos colocaram, ou então, nosso destino será como o da Rússia onde a corrupção já consome um terço de todo o orçamento nacional, ocupando o pífio lugar de número 147 no Ranking dos países menos corruptos do mundo, segundo a transparência internacional. O Brasil, só para constar ocupa a posição de número 80. "Imaginem só como não deve ser na Rússia? Se já nos orgulhamos do jeitinho brasileiro, imagine só do que o jeitinho russo deve ser capaz?"

Brincadeiras a parte, acho que poderíamos nos espelhar em países como a Finlândia, quinta no Ranking, onde a educação pública é de acordo com o PISA (Programa internacional de avaliação de alunos) a melhor do mundo. Naquele país não só há fartura de recursos a disposição dos gestores escolares, como também eles são bem empregados em prol de uma educação pública de qualidade. E olhe que lá, como aqui, os serviços nas escolas são terceirizados: merenda escolar, segurança, manutenção e etc. No entanto, sem corrupção, o resultado é o que se vê: o benefício coletivo.

E para encerrar vale dizer que há três coisas que os finlandeses mais se orgulham, que se tornaram praticamente instituições nacionais: O sistema educacional, a Nokia e a honestidade de seus cidadãos.


Por George Castro

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